A produção imobiliária residencial na região de São José do Rio Preto 2000- 2019: um olhar a partir do Programa Minha Casa Minha Vida

Estevam Vanale Otero
Arquiteto e Urbanista, doutor pela FAUUSP e docente em cursos de graduação e pós-graduação. LabHab FAUUSP – e.otero@unesp.br

Marina Gonçalves Fodra
Arquiteta, Urbanista graduada pela FAUUSP e Designer Editorial.

Texto publicado na Revista Brasileira de Gestão Urbana, 14, e20210306, 2022.

Em contraste com as tendências observadas nas grandes metrópoles – em especial aqui considerada a cidade de São Paulo –, os municípios do interior paulista demonstram, no decorrer das duas últimas décadas, uma dinâmica de produção imobiliária notável, que se caracteriza pelo descompasso entre o número de imóveis produzidos e a demanda efetiva por habitação, evidenciando uma significativa superprodução imobiliária. Determinadas características dos municípios no interior do estado – sobretudo cidades médias que conformam polos de influência regional – colaboram para a constituição de seus territórios como áreas de grande atratividade para a atuação do mercado imobiliário, seja em relação à produção de parcelamento do solo, seja em relação ao mercado de habitação voltado ao segmento econômico, promovido pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). O presente artigo objetiva analizar os aspectos que tornam bastante singular a produção nessas cidades, utilizando, para isso, o estudo da produção de empreendimentos imobiliários PMCMV em São José do Rio Preto e municípios vizinhos, que se destacam por apresentarem uma expressiva produção em relação às outras cidades do estado.

 

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